segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Aumentam as denúncias de Escândalos de pedofilia na Igreja Católica


Brincadeirinha... 







Recentemente relatos de casos de pedofilia vêem afligindo a Igreja Católica e fazendo dessa uma instituição cada vez menos respeitada. E consequentemente, o atual Papa Bento XVl, que em meio aos caos vivido pela Igreja Católica se encontra também mais envolvido do que nunca com o escândalo.
É lógico e evidente a gravidade do assunto, mas não menos lógico e evidente é também o modo como é repassado pela midia os fatos.

Os relatos de casos de pedofilia praticados por membros da Igreja Católica vêem sendo noticiados diariamente e quase que com exaustão pela midia, não só nacional quanto internacional.
Mesmo sendo um caso de extrema delicadeza, parece que no entanto a forma como o assunto está sendo tratado é um tanto quanto exagerada e desproporcionada.

O fato é que está a dar-se um destaque desmesurado a esta questão. Uma abordagem midiatica deve, sim retratar os fatos como eles são, mas não ao ponto de transformar isso em um espontâneo interesse em desprestigiar a Igreja Catolica como instituição, e o próprio Papa.

Mas deixemos o caso midia de lado e passemos a analise dos fatos concretos do tema e o seu contexto.
Esses fatos que agora são noticia e que vêem causando grande polémica remontam aos anos 80 - mais precisamente 1985 - , quando o até então Arcebispo da Arquidiocese de Munique, na Baviera, o atual papa Bento XVl, em uma carta resiste a um pedido de afastamento do padre americano Sphen Kiesle, envolvido em um escândalo de pedofilia.

No ano seguinte, em 1986, o caso foi levado ao tribunal e julgado. Na ocasião foi estabelecido que a decisão da colocação do sacerdote responsável pelos atos de pedofilia na diocese não tinha sido tomada pelo Cardeal Ratzinger, atual papa,  nem era sequer do seu conhecimento, circunstância que não é de estranhar numa diocese grande com uma burocracia complexa.

Para esclarecer melhor esta questão, do porque o assunto voltou a luz depois de 24 anos, é oportuno recordar a recente onda de novas denuncias sobre supostos abusos cometidos por sacerdotes.

A divulgação do caso do padre Lawrence Murphy,que segundo acusação teria abusado sexualmente de cerca 200 crianças de instituto para deficientes auditivos nos Estados Unidos,provocou duras criticas e questionamentos sobre a conduta da Igreja Católica.

Diante dos casos de abusos sexuais envolvendo padres da Igreja Católica em diversas partes do mundo muitos chegaram até a pedir a renúncia do papa.

Outros ainda,mais radicais, como os dois renomados intelectuais britânicos Richard Dawkins e Christopher Hitchens expressaram a intenção de processar o papa Bento 16.

Nesse caso, o papa Bento XVl receberia voz de prisão no decorrer da já marcada visita às cidades de Glasgow e Cantuária, nesse mê de Setembro.

O argumento usado pelos dois é que, do ponto de vista jurídico, o papa não tem o direito de proteção oferecida a outros soberanos em visita a Gra Bretanha, uma vez que a estada papal é classificada como estatal e o papa não é um chefe de estado reconhecido pelas Nações Unidas.

Trata-se do mesmo raciocínio e princípio legal que levou o ex-ditador chileno Augusto Pinochet a ser preso quando de passagem pelo Reino Unido em 1998.

E se como não bastasse só os casos de pedofilia envolvendo a Igreja, se adiciona a lista a recente e muito polémica declaração do cardeal Tarcisio Bertone,que a poucos dias disse que a causa por trás dos casos de pedofilia na Igreja seria o homossexualismo, e não o celibato.

Depois de tal declaração, Ativistas de direitos dos homossexuais criticaram duramente o cardeal afirmando que isso é extremamente surpreendente, que os homossexuais "ainda tenham que lidar com um mito tão ofensivo", que deveria ter desaparecido junto com a Inquisição espanhola no século 19.

O papa, no entanto, diante dessa delicada situação se faz diplomático e convida pacificamente os cristãos a fazer penitência em meio aos ataques que a Igreja Católica tem enfrentado.

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