sábado, 8 de junho de 2013

Por falta de prefeito honesto prêmio de melhor gestão pode acabar

Honestidade e política parecem que não andam juntas 


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O prêmio Gestão Pública, destinado a prefeitos de Alagoas, corre o risco de acabar por falta de prefeitos honestos, segundo informações publicadas neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo. Ao jornal, o presidente do Instituto Cidadão, que promove a entrega dos troféus, afirmou que quando a comissão julgadora encontra um prefeito empreendedor que investe em boas ações, esbarra no fator moral e legal - ou vice-versa. Ele ainda teria afirmado que o instituto fica constrangido por indicar alguém que, em seguida, é formalmente acusado de desviar dinheiro público.

De acordo com a Folha, para atender aos quesitos de moralidade, os jurados consultam Tribunais de Contas, Ministério Público e Justiça, mas como algumas instigações correm em sigilo, acabam se equivocando. Ao menos dois dos cinco prefeitos vencedores em 2012 foram alvo de denúncias após a cerimônia de premiação. Vencedora do prêmio por duas vezes, em 2011 e 2012, a ex-prefeita de Piranhas Mellina Freitas (PMDB) foi acusada de desviar quase R$ 16 milhões da prefeitura em licitações fraudulentas. Ela não foi presa porque conseguiu um salvo-conduto na Justiça. Mellina é filha do desembargador Washington Luiz Freitas, ex-presidente do Tribunal de Justiça alagoano
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