quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Filhote de tubarão é encontrado na Praia de Cabuçu

Na manhã desta terça-feira (05/01), um garoto de 11 anos encontrou um filhote de tubarão, provavelmente da espécie de Tubarão Cabeça Chata, boiando nas margens da Praia de Cabuçu, precisamente, no Recreio de Cabuçu, local onde concentra dezenas de barcos de pescadores.
Era um filhote de aproximadamente 35 centímetros, e segundo pesquisadores, essa espécie é uma das mais violentas dos mares do Brasil.
Encantado com o peixe, Marcelo Lima Portugal pousou para uma foto e saiu mostrando o tubarãozinho a todos que estavam na “Barraca do Paíco”.
De acordo com Alexandre dos santos, pescador há mais de 30 anos, tem sido comum vir um desses filhotes preso nas redes de pesca, “De vez enquanto vem um desse preso na rede, mas nunca vimos ou pegamos maiores. Eles são violentos se facilitar eles mordem mesmo” ressalto o pescador.
Já Correa da Ancora relatou que no inicio da semana, outros dois da mesma espécie veio preso em uma rede de pesca. “Estava ajudando um colega a puxar a rede e veio dois desse no meio das sardinhas e ultimamente tem sido comum aparecer um desses por aqui, mas sempre que a pesca vem do alto mar”, observa Correa.
TUBARÃO CABEÇA CHATA- O tubarão cabeça-chata (Carcharhinus leucas), da ordem Carcharhiniformesum, é um dos tubarões de grande porte mais comuns. Embora seja uma espécie marinha, ele é conhecido por sua predileção pela água doce, sendo muitas vezes encontrado em rios e estuários, chegando a aparecer até em alguns lagos na América Central. Eles já foram encontrados a mais de 3.000 km do delta de alguns rios, incluindo o Amazonas e o Mississippi.
Distribuição: Águas costeiras tropicais e subtropicais em todo o mundo, do lado ocidental da Austrália ao Brasil.
Dieta: Principalmente peixes, incluindo outros tubarões. Foram notificados casos de tubarões cabeça-chata que se alimentam de tartarugas, golfinhos, pássaros marinhos e até cães.
Os tubarões cabeça-chata consomem principalmente peixe, incluindo outros tubarões, mas podem atacar os humanos – suspeita-se de que eles já estiveram envolvidos em muitos casos fatais. Devido às suas incursões em rios e portos, eles são mais propensos a ter contato com os humanos do que muitas outras espécies perigosas de tubarões, sendo considerados um grande perigo em muitas partes do mundo.
Correio Feirense

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